Ficha Técnica de Alimentos: a chave para redução de custos

A ficha técnica de alimentos é fundamental na administração de restaurantes e Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN).

Primeiramente, porque ela assegura a padronização das refeições. Dessa forma, é possível que se tenha uma visão clara dos custos de cada refeição, o que simplifica a tomada de decisões.

Além disso, com essas informações, o planejamento passa a ser otimizado. Sendo assim, o resultado é uma redução de custos e a consequente maximização dos lucros.

O que é a ficha técnica de alimentos?

A ficha técnica de alimentos é um documento que detalha as informações de um produto, como:  composição, valor nutricional e instruções de armazenamento.

Dessa forma, ela contribui para que as empresas de alimentação sigam padrões de qualidade em cada preparação, o que, por sua vez, contribui para um controle mais preciso de custos e para a eficiência operacional.

Informações essenciais em uma ficha técnica de alimentos incluem:

  • Nome do produto
  • Lista de ingredientes
  • Informações nutricionais
  • Tamanho da porção
  • Valor energético
  • Informações alergênicas
  • Data de validade
  • Instruções de armazenamento
  • Fabricante e informações de contato

Ao apresentar esses dados de forma clara, a ficha técnica se transforma em uma ferramenta estratégica, permitindo que as empresas aumentem a eficiência e a rentabilidade.

ficha técnica de alimentos

Rotulagem de alimentos pré-processados

A rotulagem de alimentos pré-processados oferece informações essenciais tanto aos consumidores quanto às autoridades. Dessa forma, podemos afirmar que algumas das funções dessa rotulagem incluem:

  1. Informar o consumidor: As etiquetas ajudam o consumidor a tomar decisões informadas sobre os alimentos que consome, promovendo segurança alimentar.
  2. Cumprir a regulação: A rotulagem garante que as centrais de produção sigam as regulamentações de segurança alimentar, evitando sanções legais.
  3. Informar sobre alérgenos: Informações sobre alérgenos ajudam a prevenir reações adversas nos consumidores, garantindo segurança para quem possui restrições alimentares.
  4. Padronizar os produtos: A rotulagem garante consistência nos produtos, promovendo a fidelização dos clientes.
  5. Facilitar a rastreabilidade: Em casos de problemas com produtos, a rotulagem facilita a identificação e resolução rápida de falhas no processo.
  6. Melhorar o controle de estoques: As etiquetas informam sobre datas de validade e armazenamento, ajudando a evitar desperdícios.
  7. Ajudar no marketing e comunicação: Informações sobre ingredientes de alta qualidade, origens dos produtos ou características especiais podem ser destacadas para atrair e informar os clientes.

Dessa forma, esses esclarecimentos ajudam a garantir que os alimentos vendidos sejam seguros, de alta qualidade e em conformidade com as regulamentações estabelecidas por órgãos como a ANVISA no Brasil.

Legislação de rotulagem no Brasil

Desde 2001, a ANVISA regulamenta a rotulagem nutricional de alimentos embalados no Brasil. A partir de 9 de outubro de 2022, entraram em vigor a RDC 429/2020 e a IN 75/2020, que têm como objetivo tornar as informações nutricionais nos rótulos mais acessíveis.

Em outras palavras, podemos dizer que essas medidas buscam proporcionar maior clareza e auxiliar os consumidores a fazer escolhas alimentares mais informadas.

Importante lembrar que, nos restaurantes corporativos, os consumidores muitas vezes não têm acesso direto às informações nos rótulos.

No entanto, para promover uma maior transparência e divulgação dessas informações, algumas estratégias podem ser utilizadas, como a entrega de materiais impressos ou, usando tecnologia, essas informações podem ser acessadas via QR Codes escaneados por smartphones.

Em resumo, a prática de rotulagem detalhada, além de contribuir para a segurança alimentar, reforça a confiança e a responsabilidade social das empresas de alimentação. Isso garante que as expectativas dos consumidores em relação à qualidade, segurança e transparência sejam atendidas.

Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA)

A Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TBCA) é fundamental para a elaboração das fichas técnicas de alimentos, pois permite cálculos nutricionais precisos. A versão mais recente, 7.2, pode ser acessada por meio de um aplicativo, facilitando ainda mais o trabalho dos nutricionistas.

Além disso, a tabela disponibiliza informações regionais sobre alimentos, o que ajuda a desenhar um perfil alimentar mais fiel às particularidades de cada região. Dentre as informações disponíveis, podemos encontrar:

  • Registro de mais de 5.400 alimentos;
  • Mais de 3.800 diferentes preparações, incluindo opções sem glúten, sem lactose, veganas e vegetarianas;
  • Identificação da quantidade de sal e açúcar adicionados em cada preparação;
  • Valor energético e composição centesimal (perfil lipídico, proteínas, carboidratos, fibras, vitaminas e minerais).

Em resumo, com a TBCA, os nutricionistas podem otimizar o planejamento de cardápios, garantindo que as fichas técnicas de alimentos estejam sempre atualizadas e em conformidade com as necessidades alimentares dos consumidores.

Ficha técnica de preparo de alimentos

A ficha técnica de preparo de alimentos detalha não apenas os ingredientes, mas também as etapas do preparo, o rendimento e o custo dos insumos. Desse modo, uma ficha de preparo de alimentos contém:

  • Nome do prato: Identificação da receita.
  • Ingredientes: Lista de todos os ingredientes necessários, com suas quantidades exatas.
  • Modo de preparo: Passo a passo do processo de preparação, desde o início até a finalização.
  • Equipamentos necessários: Ferramentas e utensílios utilizados no preparo.
  • Tempo de preparo: Duração total para preparar o prato, incluindo tempo de cozimento e outros processos.
  • Rendimento: Quantidade de porções ou volume produzido pela receita.
  • Valor nutricional: Informação sobre os nutrientes e calorias por porção, quando necessário.
  • Custo dos ingredientes: Detalhamento do custo de cada ingrediente, ajudando a calcular o custo total da receita.
  • Substitutos: Ingredientes alternativos que podem ser usados, se aplicável.
  • Métodos de armazenamento: Instruções sobre como armazenar adequadamente o prato ou os ingredientes, se necessário.

A ficha de preparo de alimentos é fundamental para padronizar os processos de produção, o que permite que as empresas reduzam custos, evitem desperdícios e aumentem a lucratividade.

Embora a criação e manutenção dessas fichas possa parecer um desafio, ferramentas tecnológicas facilitam essa tarefa, assegurando qualidade e eficiência na gestão alimentar.

Ficha técnica de composição de alimentos

Portanto, a ficha técnica de preparo de alimentos não apenas padroniza, mas também eleva a qualidade dos processos na produção de refeições. Com o auxílio da tecnologia, essa prática se torna muito mais simples e eficaz.

Como a ficha técnica de preparo de alimentos contribui para a padronização e controle de produção de alimentos?

Imagine uma cozinha de restaurante que utiliza fichas técnicas de preparo incompletas, com quantidades de ingredientes e rendimentos incorretos. Nessa situação, o planejamento do cardápio e a análise de custos podem rapidamente se desalinharem das necessidades reais. Consequentemente, isso irá resultar em desequilíbrios financeiros e nutricionais significativos.

Portanto, para que o planejamento de cardápio funcione, é essencial para uma boa gestão de custos que a ficha de preparo de alimentos seja seguida. Dessa forma será possível garantir que as refeições atendam a requisitos como custo, valor nutricional e qualidade. Além disso, é uma forma de assegurar que a capacidade de produção do restaurante seja respeitada.

Quais as vantagens de se utilizar a ficha técnica de preparo alimentos?

A ficha técnica de preparo de alimentos não só padroniza receitas, mas também permite um controle rigoroso dos ingredientes e dos custos. Dessa forma, ao integrá-la a um sistema de gestão eficiente, os restaurantes obtêm vários benefícios, como:

  • Redução de custos: Controle preciso dos insumos evita desperdícios.
  • Aumento do faturamento: Gestão eficiente contribui para a lucratividade.
  • Atendimento de excelência: Processos padronizados garantem consistência na qualidade.
  • Fidelização do cliente: A regularidade gera confiança.

Além disso, um sistema de gestão irá otimizar a lista de compras, controlar os gastos e proporcionar uma gestão de estoque mais eficiente, assegurando que todos os recursos estejam alinhados com as necessidades operacionais.

Filha técnica de composição de alimentos

Embora parte desse processo ainda dependa de trabalho manual, a adoção de um sistema de gestão ERP para alimentação coletiva pode reduzir significativamente os erros em curto prazo.

O que é uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN)?

A sigla UAN refere-se às Unidades de Alimentação e Nutrição, responsáveis por fornecer refeições coletivas em diversos locais, como indústrias, escolas e hospitais. Nessas unidades, a ficha técnica de preparo de alimentos é fundamental para assegurar a padronização das refeições e a qualidade da produção. Consequentemente, seu uso ajuda a otimizar custos e a garantir a eficiência operacional.

Ficha técnica de alimentos: padronização de refeições servidas

Cada UAN tem características próprias que influenciam o padrão de refeições servidas, como:

  • Quantidade e perfil dos comensais;
  • Regras contratuais;
  • Hábitos e preferências alimentares dos consumidores;
  • Estrutura física e equipamentos do local;
  • Recursos humanos e materiais.

O gerenciamento dessas unidades exige uma dinâmica ativa, uma vez que há muitos ingredientes envolvidos e a produção deve ser rápida, além de garantir agilidade e qualidade. Por outro lado, problemas operacionais, como a execução inadequada das tarefas pelos funcionários, podem causar variações na produção, comprometendo a qualidade do produto final.

Ficha técnicas de alimentos como estratégias da qualidade de produção

A ficha técnica de preparo de alimentos é uma ferramenta valiosa para nutricionistas, pois permite uma gestão eficaz dos insumos e planejamento detalhado. Com ela, é possível:

  • Planejar cardápios com base no número estimado de comensais;
  • Dimensionar o volume de compras;
  • Calcular os custos das preparações;
  • Controlar os gastos;
  • Aumentar o rendimento das preparações;
  • Ajustar os custos envolvidos na produção de refeições;
  • Economizar tempo no processo de produção.

Por isso a utilização de um sistema de gestão adequado é essencial. Com o sistema certo, é possível automatizar processos, garantir a precisão dos dados e facilitar a atualização das fichas técnicas. Isso não apenas melhora a eficiência operacional, mas também proporciona uma visão clara e acessível dos custos e do desempenho das receitas.

Dessa forma, nutricionistas e gestores podem tomar decisões mais informadas, otimizando a qualidade das refeições e promovendo a sustentabilidade econômica das Unidades de Alimentação e Nutrição.

Planejamento de Cardápio e sua Importância

Como é possível perceber, o planejamento de cardápio é crucial. Isso porque ele assegura que as refeições atendam a pré-requisitos como custo, características nutricionais e qualidade higiênico-sanitária, tudo isso adaptado à capacidade de produção do restaurante corporativo.

Finalmente, é necessário ressaltar mais uma vez que ter processos automatizados que facilitem a padronização da produção de refeições coletivas não apenas otimiza o planejamento de cardápio, mas também melhora o trabalho diário do nutricionista e dos funcionários.

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A importância de otimizar o CMV

Se você chegou até aqui, agora é o momento de contar que otimizar o Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) também será fundamental nesse processo de redução de custos. Isso ocorre porque o CMV impacta diretamente a margem de lucro e o custo final repassado ao cliente.

De forma bem resumida, o cálculo do CMV envolve somar o estoque inicial de insumos às compras do período e, em seguida, subtrair o estoque final.

CMV = Estoque Inicial + Compras do Período Estoque Final

Dessa forma, o CMV permite que se entenda melhor os custos envolvidos na operação do seu negócio, e com isso, é possível definir preços mais adequados e maximizar os lucros.

ficha técnica de alimentos

Se você deseja se aprofundar mais nesse tema, confira nosso blog sobre como calcular, reduzir custos e lucrar com o cálculo do CMV!

Como a ficha técnica de preparo de alimentos contribui para o cálculo do CMV

Para calcular o CMV é necessário saber com precisão os ingredientes e quantidades utilizados em cada prato. Sendo assim, a ficha técnica oferece essas informações detalhadas, permitindo que o gestor calcule os custos de forma muito mais precisa. Além disso:

  •  A ficha técnica ajuda no controle de custos, comparando os valores planejados com os reais. Isso permite identificar possíveis desvios, como desperdícios ou variações nos preços de compra, facilitando ações corretivas.
  • A partir do CMV calculado, os estabelecimentos podem definir preços adequados para seus produtos, levando em conta tanto os custos diretos quanto a margem de lucro desejada.
  • Por fim, a ficha técnica de preparo de alimentos também garante que cada prato seja preparado de maneira consistente, com a mesma qualidade e sabor, fator importante para a satisfação do cliente e manutenção da reputação do restaurante.

Para manter esse processo organizado e eficiente, contar com um sistema de gestão de alimentação coletiva é essencial. Esses sistemas oferecem indicadores e relatórios que fornecem uma visão clara e estratégica sobre a gestão de custos e contratos, permitindo tomadas de decisões rápidas e assertivas.

Sistema para restaurante corporativo e alimentação coletiva

A adoção de um sistema de gestão de alimentação coletiva aumenta a eficiência produtiva, comercial e financeira das empresas de alimentação. Além disso, a tecnologia simplifica a tomada de decisões estratégicas, permitindo acesso rápido a relatórios detalhados sobre as refeições.

Veja aqui o bate-papo que tivemos com o Pedro Suassuna, sócio diretor da Cozzi, que é cliente Teknisa:

 

Atualmente as empresas estão investindo em soluções tecnológicas não só para melhorar o controle da qualidade dos produtos, mas também para garantir a mobilidade no processo de monitoramento da produção, assim como possibilitar a gestão de processos em tempo real.

Dessa forma, podemos dizer de forma segura que essas ferramentas não só otimizam a operação, mas também contribuem para a redução de custos e a melhoria na qualidade dos serviços prestados.

O papel dos softwares na padronização dos processos de produção

A falta de padronização nos processos de produção de alimentos pode resultar em crises financeiras para as empresas. Quando a quantidade de insumos em uma receita varia, o controle de custos se torna desafiador, prejudicando a previsão de compras.

Nesse contexto, um software de gestão de refeições ajuda a corrigir problemas de forma rápida e eficiente, garantindo a qualidade e segurança dos produtos e, por consequência, contribuindo para a redução de custos operacionais.

O uso de sistemas e aplicativos especializados

O uso de sistemas e aplicativos especializados, como o TecFood, simplifica tanto a criação quanto a manutenção das fichas técnicas de alimentos, permitindo uma precificação mais precisa dos pratos e facilitando o controle de pedidos e estoque. Além disso, essas ferramentas são essenciais para identificar padrões de consumo e minimizar desperdícios, o que resulta em uma gestão mais eficiente e lucrativa para o negócio.

A elaboração e a aplicação de fichas técnicas de alimentos são fundamentais na gestão de estabelecimentos de alimentação, fornecendo informações essenciais para decisões estratégicas e assegurando a qualidade e a rentabilidade dos estabelecimentos.

Software de gestão de alimentação coletiva

Dessa forma, o acesso fácil dos gerentes às informações detalhadas sobre os produtos alimentícios é crucial para manter o controle da qualidade das refeições. Sem a padronização de procedimentos, como o uso da ficha técnica dos alimentos, restaurantes corporativos e Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) podem perder o controle da qualidade do produto final.

Conclusão

As constantes transformações econômicas levam as empresas de alimentação a buscar melhorias contínuas em seus processos internos para garantir lucratividade. Além disso, essas mudanças visam aumentar a eficiência na produção e garantir a segurança alimentar nos restaurantes. Nesse contexto, o uso da ficha técnica de alimentos deve ser considerada uma ferramenta estratégica fundamental para a otimização da produção, tornando as refeições de coletividade mais saudáveis, seguras e rentáveis.

Portanto, para alcançar bons resultados, é essencial que as fichas técnicas de preparo de alimentos descrevam detalhadamente todos os requisitos envolvidos na produção dos pratos ou produtos alimentícios. Além disso, elas devem incluir aspectos funcionais e técnicos de cada item, o que facilita todas as etapas do processo produtivo, garantindo qualidade, padronização e precificação correta.

Sendo assim, se a sua empresa deseja otimizar a gestão de processos e garantir a competitividade, é essencial adotar um sistema de gestão voltado para a gestão da produção de refeições coletivas, como o software TecFood da Teknisa. Isso porque ele ajudará no controle e melhoria dos processos, proporcionando uma gestão mais organizada, eficiente e lucrativa.

Entre em contato conosco para mais informações sobre como podemos ajudar a transformar sua linha de produção e elevar a qualidade dos serviços prestados.

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