Tecnologia na escola: incentivo ou distração no ensino?

 

A tecnologia vem ganhando seu espaço cada dia mais dentro da sala de aula. Em consequência disso, a relação entre professor e aluno é modificada; e até mesmo a execução de tarefas sofre grandes mudanças.

Desde a sala de aula, até a hora do recreio, os recursos tecnológicos mudam o dia a dia de todos os envolvidos em uma escola; inclusive as lanchonetes escolares, que comercializam os lanches, acabam tendo uma participação importante na educação dos estudantes.

Um estudo feito pela CETIC (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação), aponta que 52% das redes de ensino básico utilizam o celular em atividades escolares.

Por outro lado, o professor Claudemir Belintane, da Faculdade de Educação da USP, afirma: “Não podemos achar que as crianças vão aprender mais só porque estão mais envolvidas com os efeitos tecnológicos”.

Mas afinal, até que ponto o uso da tecnologia em sala de aula incentiva os alunos? Será que essas ferramentas trazem mais distração do que benefícios? Descubra até o final deste post.

Como utilizar a tecnologia em sala de aula?

Já não é novidade que a tecnologia está presente na vida das crianças, adolescentes e adultos. Recursos digitais como tablets, lousas digitais e aplicativos, são capazes de transformar a vida de muitos alunos; e ainda possibilitam uma rotina escolar mais atraente, dinâmica e inovadora. Veja bem:

Lousa digital

Tanto em escolas públicas quanto em particulares, é crescente o uso da lousa digital no ensino. É um recurso que facilita a prática pedagógica dos professores e oferece uma autonomia maior para a criação de projetos mais atraentes.

E, por ser totalmente sensível ao toque, a lousa também facilita até mesmo quem possui a atividade motora comprometida, pois o aluno que não sabe escrever, pode apenas tocar a tela e realizar prontamente suas atividades.

Outros benefícios: é um recurso multimídia versártil, desperta a curiosidade e motiva os alunos ao conhecimento de coisas novas.

Gamificação

Sabemos que a gamificação, ou gamification, nada mais é que usar elementos de jogos para engajar pessoas a atingir um objetivo.

Isso não significa que será necessário o uso de jogos prontos, visto que também é possível utilizar elementos dos games para auxílio da aprendizagem. Como por exemplo: desafios onde os alunos possam lidar com obstáculos, dinâmicas envolvendo missões, entre outros.

A gamificação também pode ser um importante combustível para fins pedagógicos; já que muitos alunos estão presentes há muito tempo nesse universo de games e são completamente familiarizados.

Tablets

Comumente utilizado para lazer, os tablets já se tornaram úteis também para os estudos. Quando inseridos na sala de aula com um propósito, o dispositivo ajuda não só na produtividade dos alunos, mas também interfere em sua participação nas aulas, pois ele tende a se expressar mais do que nas aulas expositivas.

Além do mais, esse dispositivo é um interessante aliado à educação. Isso ocorre, pois seus estímulos visuais contam com uma ampla diversidade de conteúdo, incluindo: vídeos, fotos, músicas, jogos, entre outros; meios que constantemente despertam o interesse dos jovens.

Aplicativos e TAA

Além de colaborar no processo de ensino-aprendizagem, as ferramentas tecnológicas também estão presentes em outros locais na escola, como por exemplo, na hora do lanche.

Neste caso, os alunos compram seus lanches sozinhos com o apoio dos terminais de autoatendimento (TAA) e/ou por meio dos aplicativos. Diante disso, até os pais dos alunos são envolvidos. Com o uso de um aplicativo, os pais têm a oportunidade de controlar a verba que será destinada à alimentação. Assim, o aluno recebe um cartão magnético ou pulseira QR Code e o responsável pode recarregá-lo de casa ou do trabalho e fazer o acompanhamento em tempo real.

A partir disso, o aluno pode fazer seu pedido através do seu celular, e imediatamente a cantina recebe as solicitações por meio de um painel. Os atendentes, por sua vez, entregam os pedidos com mais agilidade de horários, evitando filas e circulação de dinheiro em espécie.

Também é possível agilizar o pedido através do sistema de autoatendimento, no qual o aluno solicita antecipadamente, confirma a compra e retira o pedido no caixa. Outros benefícios também são visíveis, tais como: redução de custo de mão de obra, aumento de faturamento, entre outros.

Essa praticidade favorece à todos, pois: é bom para as lanchonetes que vendem mais e também para os alunos que conseguem comprar sem filas; além da vantagem de estabelecer mais contato com soluções tecnológicas desenvolvidas para facilitar o dia dia, ensinando-os até mesmo a lidarem com a verba destinada à alimentação saudável.

Resta ainda falar sobre os benefícios aos pais que podem ficar bem mais tranquilos fazendo a gestão dos gastos e da nutrição de seus filhos. Em outras palavras, de maneira simples, os pais adquirem mais autonomia para: limitar a quantidade de consumo de alguns produtos por período e também o valor gasto diariamente; fazer um acompanhamento nutricional da alimentação por meio dos cálculos de macronutrientes; e promover boas práticas de alimentação saudável.

Ferramentas tecnológicas como apoio à educação

Um estudo feito pelo núcleo de ensino da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) aponta que o uso de ferramentas tecnológicas educativa aumentam em até 32% o rendimento dos alunos em física e matemática; comparando-se ao conteúdo expositivo em aula.

A pesquisa ainda mostrou que os estudantes com menor performance em sala de aula, melhoraram em 51% seu desempenho após o uso de ferramentas tecnológicas.

Silvio Fiscarelli, coordenador do projeto e responsável pelo departamento de didática da Unesp, afirma: “Isso mostra que os alunos que têm maior dificuldade de aprendizagem são os mais beneficiados pelo uso dessa tecnologia. Esses índices evidenciam a importância de olhar com mais atenção para a criação e difusão de recursos que ajudem a inovar as metodologias didáticas”

Fiscarelli ainda destaca: “Antes de fornecer quais equipamentos é preciso pensar primeiro não no hardware, mas no software. Não adianta levar uma lousa digital para a sala de aula se não tiver por trás um bom software”.

No entanto, ainda ocorre uma resistência frequente de alguns professores no processo de aceitação dessas ferramentas tecnológicas. Muitas das vezes, essa recusa é consequência da falta de auxílio para o conhecimento de ferramentas disponíveis no mercado. Mas ainda assim, os resultados da implantação tecnológica têm se mostrado consideravelmente promissores e aceitos por grande parte desses profissionais.

Conclusão

Como vimos, ignorar as inovações tecnológicas pode ser um grande equívoco. São inúmeras vantagens que visam agregar às aulas, tornando o convívio escolar muito mais proveitoso, dinâmico e inovador.

Portanto, o modelo de ensino convencional está aos poucos se modificando, para melhor, dia após dia. A tecnologia auxilia de diversas formas os alunos, contribuindo com uma motivação maior para os estudos, amplo acesso à informação e novos caminhos para o conhecimento. Afinal, o modo de aprendizagem se torna ainda mais atrativo por meio desses recursos.

Conhece alguma escola que já faz o uso de alguma dessas tecnologias? Comente abaixo :)

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