Tendências para ESG: o que é e sua importância no food service
O conceito ESG envolve também assuntos de sustentabilidade e governança. Neste caso, é necessário o apoio de um bom sistema de gestão, e é por isso que os sistemas Teknisa serão abordados também neste artigo.
A mensagem para 2023 é clara: gestores do setor de food service têm que se atentar às questões ambientais, sociais e de governança, já que elas são consideradas essenciais para a validação de riscos no que se refere aos investimentos.
Mas, afinal, o que é ESG e as adaptações para estar em conformidade com este conceito?
O ESG é uma sigla que significa environmental social and governance (em português ambiental, social e governança). Em termos práticos significa voltar o olhar para a boa governança, para a aplicação do conceito de sustentabilidade e para a gestão do capital humano. Portanto, são práticas que colaboram na construção de um ambiente de oportunidades, respeito e inclusão.
O tema investimento ESG não é uma descoberta, na verdade essa conversa remonta a 2004 e gira em torno das boas práticas ambientais sociais e de governança corporativa.
Aplicar os critérios do ESG é também encarar os desafios da jornada rumo a uma economia ambientalmente correta, porém considerando sempre a lucratividade.
ESG: surgiu na publicação de 2004 do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o Banco Mundial, intitulada Who Cares Wins, quando o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, questionou 50 CEOs de grandes instituições financeiras sobre como integrar fatores sociais ambientais sociais e de governança corporativa no mercado financeiro (Fonte: Pacto Global Rede Brasil).
O investimento ambiental, social e de governança ESG refere-se a um conjunto de padrões para o comportamento de uma empresa, sendo que investidores socialmente conscientes os observam para avaliar possíveis investimentos quando se interessam por uma determinada empresa que aplica os conceitos ESG.
Priorizar os pilares ESG, no entanto, tem sido difícil para muitas empresas, principalmente no setor de food service. Isso ocorre em parte porque muitos gestores ainda veem o ESG sob a ótica da mitigação de riscos ou um custo incorrido para evitar consequências negativas no futuro.
A mitigação de riscos tem a ver com um processo preventivo envolvendo ações para minimizar ou limitar danos ou efeitos negativos. Se refere às estratégias adotadas por uma empresa para identificar potenciais riscos e ameaças tanto operacionais quanto processuais. A ideia central é atuar de forma a minimizar impactos nas operações do negócio.
Contudo, o conceito ESG pode representar uma ótima oportunidade de negócios, afinal, uma empresa que adota os critérios ESG é responsável socioambientalmente e prepara o seu negócio para o futuro, além de impactar imediatamente na imagem da marca e influenciar as decisões do consumidor.
No entanto, nem todas as empresas são iguais quando se trata de suas capacidades e investimentos em ESG. Inclusive as do segmento de food service, que desejam adotar os critérios ESG, têm que estudar bastante para encontrarem a melhor forma de ingressarem nesse universo e se tornarem responsáveis socioambientalmente.
Um bom começo é pensar no desperdício de alimentos, água, etc. (Você poderá ler mais adiante sobre este assunto com mais detalhes).
Cabe ressaltar que, quando falamos, por exemplo, de desigualdade social, corrupção, evasão fiscal e falta de ação em relação às mudanças climáticas, nos deparamos com demandas importantes que as empresas devem enfrentar de frente, à vista do público.
E as empresas do setor de food service: catering, refeições coletivas, fast food etc., no mundo todo, estão se tornando mais conscientes das medidas ESG — as que adotam ações significativas serão recompensadas pelo mercado, porém, no longo prazo.
A abordagem de investimento ESG afirma que os investidores devem avaliar as empresas com base não apenas em seu desempenho comercial, mas também em seu desempenho ambiental, social e de governança e, portanto, é aconselhável usar pontuações numéricas para avaliação do desempenho ESG.
Durante a última década, várias forças objetivas, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (2015) e a Agenda para o Desenvolvimento Sustentável (2015), entre outros, impulsionou o investimento em ESG.
Saiba mais no próximo tópico.
Quais são os princípios ESG?
Cada vez mais investidores institucionais e individuais têm feito a ligação entre as informações ESG, o propósito, os valores e a estratégia de uma empresa e seu desempenho.
Diversas pesquisas têm indicado que as empresas com melhores padrões ambientais, sociais e de governança, geralmente, registram um desempenho financeiro melhor e superam seus benchmarks.
Os critérios agrupados na sigla ESG têm direcionado a forma de atuação de empresas e instituições financeiras com a cobrança em ações de sustentabilidade, contudo, não abrange apenas os danos à natureza como boa parte das pessoas imaginam.
O escopo do ESG é muito mais amplo e diz respeito às ações estabelecidas com fornecedores e colaboradores de uma determinada empresa, isto é, atuação para auxiliar na melhoria da sociedade como um todo. Como exemplo:o tratamento e oportunidades dado às minorias, as ações tomadas para promover a diversidade, além das medidas adotadas para combater fraudes e corrupção.
Entender como as empresas, e aqui destacamos as de food service, sejam os restaurantes corporativos ou restaurantes fast food, a quilo, a la carte, etc. podem se posicionar e se classificar nos temas mais relevantes pode ser um indicador ESG importante de seu potencial de ganhos futuros e posição competitiva.
E quando falamos do setor de food service, atuar de acordo com os critérios ESG, sem dúvidas, amplia a competitividade das empresas do setor de alimentação.
Ainda segundo o Pacto Global Rede Brasil, atualmente, “ESG é a indicação de solidez, custos mais baixos, melhor reputação e maior resiliência em meio às incertezas e vulnerabilidades”.
Dentro de cada pilar ESG, as empresas do setor de alimentação coletiva, por exemplo, podem avaliar uma variedade de critérios ou questões específicas para determinar o desempenho da empresa.
1. Critério Ambiental (Environmental)
A pergunta-chave a ser feita aqui é: como o comportamento de uma empresa, inclusive as que produzem refeições coletivas, afeta ou impacta o meio ambiente?
Claramente, essa é uma categoria bastante ampla. Mudanças climáticas, uso de recursos naturais, poluição do ar e água, contaminação e desperdício são considerações importantes, principalmente, no setor de food service.
No entanto, há uma série de outras questões que podem ser um risco para a sobrevivência e saúde financeira de longo prazo de uma empresa.
Elas incluem:
- Uso consciente de combustíveis fósseis;
- Gestão de água e outros recursos;
- Controle dos níveis de poluição, emissão de poluentes;
- Descarte responsável de materiais perigosos;
- Emissão controlada de carbono e conscientização do uso de energia renovável; etc.
2. Critério Social (Social)
Neste critério, consideramos o efeito do comportamento de uma empresa em relação às questões sociais, que podem incluir:
- Diversidade e Inclusão;
- Responsabilidade com o consumidor;
- Eliminação do trabalho escravo e infantil;
- Relação com a comunidade;
- Seleção consciente da cadeia produtiva e fornecedores;
- Responsabilidade referente a testes em animais;
- Observação total dos direitos humanos;
- Compromisso com o bem estar dos colaboradores;
- Combate e prevenção ao assédio em todas as suas formas.
3. Critério de Governança (Governance)
A comida tem conexão entre praticamente todos os grandes desafios de sustentabilidade. O que comemos hoje determina não apenas a nossa saúde, mas também a do planeta. Sendo assim, o critério de governança se refere a como uma empresa opera internamente, isto é, seu comportamento corporativo.
O conceito do termo governança envolve aplicar as melhores práticas para gerir uma empresa e o mesmo que dirigir responsavelmente a economia visando os objetivos coletivos. A função da governança em uma empresa é garantir que as ações de gestão estejam alinhadas com o interesse público.
É preciso também entender a diferença de governança e de gestão?
A gestão executa as conforme as diretrizes estabelecidas pela governança e se atenta aos processos de trabalho para implantar os planejamentos e gerar relatórios para a tomada de decisões.
Conheça os 3 principais tipos de Governança:
- Governança Corporativa.
- Governança Tributária.
- Governança de Obrigações Acessórias.
Questões governamentais que podem ser consideradas ao avaliar uma empresa incluem:
- Transparência e divulgação de informações aos stakeholders;
- Integridade e anticorrupção;
- Princípios éticos de gestão corporativa;
- Governança para a sustentabilidade;
- Gestão de risco.
Adotar um sistema de gestão completo e integrado da Teknisa levará a sua empresa de alimentação (catering) a executar uma governança segura e que tem o controle total de benefícios e de gastos corporativos.
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O crescimento do ESG e como adotá-lo no setor de food service
Devido à natureza pública do setor de foodservice, a pressão sobre as empresas para reduzir seu impacto ambiental vem diretamente de investidores e consumidores.
Hoje, os consumidores têm mais conhecimento sobre questões relacionadas à sustentabilidade e ao meio ambiente do que nunca, e eles usam isso para embasar suas escolhas de compra.
Portanto, é imperativo que as empresas do setor de foodservice compreendam os principais desafios ambientais enfrentados por seu setor e desenvolvam estratégias para enfrentá-los de forma eficaz, ao mesmo tempo em que comunicam claramente seu progresso.
A divulgação de resultados ambientais ainda não está bem regulamentada, e uma prática chamada “greenwashing” – fazer afirmações ambientais positivas, mas infundadas ou totalmente falsas sobre produtos e práticas – veio à tona.
Em 2021, uma pesquisa realizada pela European Comission (EC), avaliou 344 alegações aparentemente dúbias de diversas organizações que se diziam sustentáveis e, a partir disso, observaram que em 59% dos casos, as marcas não forneceram provas acessíveis para os consumidores para provar se determinado produto não tinha mesmo impacto negativo no meio ambiente.
Portanto, para se manterem relevantes, as empresas do foodservice precisam abordar adequadamente as preocupações dos investidores e consumidores sobre os critérios ESG.
Encontrar as alternativas certas, sem sacrificar, por exemplo, a qualidade do produto, continua sendo um desafio significativo para muitos gestores do food service. Entenda mais a seguir.
Tendências para ESG no food service: iniciativas e desafios para o setor
A tendência atual para ESG no setor de food service tem sido uma mudança em direção a práticas comerciais éticas e tem suas raízes em vários fatores, incluindo:
- Uma demanda crescente por parte dos consumidores, cada vez mais conscientes de como tomam suas decisões de compra;
- Um desejo entre as marcas de se diferenciar de outras empresas em seu setor, concentrando-se no que as torna únicas, em vez de simplesmente destacar os recursos do produto, como preço ou sabor (que podem ser facilmente copiados pelos concorrentes);
- Um entendimento de que alinhar sua marca com uma mudança social positiva pode levar a um maior envolvimento com clientes que desejam produtos de empresas que acreditam estar fazendo coisas boas para a sociedade em geral;
- Outro ponto é que cada vez mais empresas estão medindo e reduzindo suas emissões de gases de efeito estufa, pois visam lidar com as mudanças climáticas e os riscos comerciais.
Os pilares ESG no seu negócio de food service
1. Critério Ambiental
O futuro dos negócios está repleto de incertezas e volatilidade econômica, isso é certo. Com isso em mente, a melhor resposta é adotar uma política ESG com uma estratégia ativa que equilibre a necessidade de estabilidade com a capacidade de resposta à mudança.
Uma estratégia ESG envolve o estabelecimento de um conjunto de processos organizacionais que ajudam a gestão dos restaurantes corporativos a entender as expectativas das partes interessadas por meio da criação de indicadores de progresso e desempenho.
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Para estabelecer o conceito ESG com sucesso, você precisa definir os tipos de fatores ESG que são importantes para sua marca e aprender como gerenciá-los em todas as operações. Você deve entender, acima de tudo, os principais impulsionadores, juntamente com a dinâmica em jogo nas diferentes regiões de sua operação.
1.1 Redução de desperdício de alimentos
Você sabia que cerca de 30% dos alimentos produzidos no Brasil são desperdiçados? Segundo o WFP (Programa Mundial de Alimentos), são mais de 40 mil toneladas de comida jogadas fora por dia, enquanto uma em cada nove pessoas passam fome no Brasil.
Este não é só um simples dado já que a governança tem em suas diretrizes atender de forma consciente os objetivos e interesses públicos e sociais. Não é uma questão de só reduzir o desperdício, é realizar canalizações que convertam o desperdício em uma solução para eliminar a fome da sociedade brasileira, por exemplo.
O custo, consequências e impactos sociais do cultivo, processamento, transporte, meios de armazenamento, embalagens, formas de preparo e eliminação de alimentos não consumidos são enormes.
Ao longo dos últimos anos, a consciência dessa realidade assombrosa tem ganhado cada vez mais espaço tanto na mídia como na consciência pública. Paralelamente, as consequências ambientais do desperdício de alimentos tornaram-se mais amplamente reconhecidas e a insegurança alimentar tornou-se mais visível após a recessão de 2008.
Em resposta, diversos países passaram a tomar medidas para reduzir o desperdício de alimentos em suas operações e na cadeia de suprimentos. Isto tem tudo a ver com os restaurantes corporativos e comerciais.
É fácil supor que as empresas como mercearias, restaurantes, delivery de comida e concessionárias de alimentação façam, assiduamente, a gestão do desperdício de alimentos, uma vez que impacta direta e significativamente seus resultados.
Ainda assim, muitas empresas do setor de alimentação não rastreiam especificamente o custo, volume ou causas dos alimentos desperdiçados em suas operações.
Menos ainda reconhecem como práticas de negócios podem contribuir para o desperdício, diariamente e, portanto, há o aumento de custos.
O desperdício é uma realidade dura para as empresas de alimentação fora do lar. Quando o assunto é produção e preparo de alimentos para uma quantidade estimada de comensais, os restaurantes corporativos ou comerciais é por que, de fato, está havendo desperdício.
Mais prioritário ainda é contar com estratégias que reduzam o índice e minimizem os prejuízos financeiros e socioambientais. Quanto seus restaurantes perdem por não reduzir o desperdício de alimentos em restaurantes?
Mas, será que os gestores estão atentos quanto a utilizar um sistema de gestão de resto ingesta e sobra limpa e à aplicação de boas práticas que podem ser adotadas visando solucionar esse problema?
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Embora algumas empresas tenham avançado, a transparência corporativa em torno do desperdício de alimentos permanece limitada.
Portanto e principalmente, cabe aos gestores do food service entender os riscos que o desperdício de alimentos representa para seus lucros, ao bem social e ao meio ambiente.
Os prejuízos com o desperdício de alimentos devem e podem ser contabilizados e ações podem ser implementadas nas operações para que eles sejam minimizados.
Contar com softwares de gestão que permitem um controle mais amplo das operações, planejamento de cardápio, estoque e compras é fundamental.
Os sistemas Teknisa têm funções que preveem a otimização da produção, e orienta os gestores a aplicarem ações direcionadas à redução e eliminação do desperdício de alimentos e ao aumento dos resultados positivos das empresas.
Sendo assim, vale destacar que os gestores também têm um papel a desempenhar para estimular a ação corporativa para reconhecer e gerenciar esse risco, reduzir a quantidade de desperdício de alimentos e aumentar a responsabilidade corporativa e transparência em torno de questões ESG para o food service.
Com efeito, avaliar os riscos e oportunidades associados ao desperdício de alimentos devem ser um elemento importante de qualquer meio ambiente, social e processo de pesquisa de governança (ESG) no setor de food service.
Como? Vamos ver abaixo!
1.2 Controle de rastreabilidade
A indústria de alimentos e bebidas pode ter cadeias de suprimentos longas e complexas, o que significa que muitas vezes não se sabe o quão sustentável ou eticamente os ingredientes ou embalagens são produzidos.
Para que isso ocorra de maneira correta e transparente para o consumidor, de modo que a empresa torne-se sustentável, é necessário ter processos de rastreabilidade – e, portanto, esforços e investimentos devem ser intensificados.
Alternativas são importantes, como exemplo uma empresa pode se concentrar na criação de uma cadeia de suprimentos menor, o que pode significar trabalhar com ingredientes alternativos.
Para as empresas que produzem as refeições, a reformulação de receitas existentes, mudanças no planejamento de cardápio, podem ter um impacto significativo desde o sabor, as propriedades organolépticas, o prazo de validade do produto e a realização do planejamento de compras com melhor preço e custos de produção.
Como solução ainda mais assertiva, as empresas do food service devem buscar implementar uma infraestrutura tecnológica, com sistema de rastreabilidade para rastrear com eficácia toda a sua cadeia de suprimentos, sejam ingredientes ou embalagens, entre outros.
Isso também beneficiaria a transparência da empresa, pois um bom sistema ajudará na coleta e verificação das cadeias de suprimentos e, por fim, de suas informações de integridade de material.
Assista ao vídeo abaixo e saiba como é o processo de rastreabilidade com o sistema da Teknisa.
Não existe uma maneira fácil – ou livre de investimentos – para as empresas do food service enfrentarem os desafios de utilizar uma estratégia ESG autêntica e impactante.
Pesquisa, desenvolvimento e investimento em soluções específicas para food service serão necessários para melhorar os critérios ESG do setor e os gestores dos restaurantes corporativos precisam assumir responsabilidade pessoal para fazer progresso.
2. Critério social no segmento de food service
O investimento em ESG vem ganhando destaque significativo nos últimos anos.
“Mais de 33% de todos os ativos sob gestão profissional nos EUA agora são colocados em investimentos socialmente responsáveis”. (Fonte: Forbes)
Isso mostra que os investidores estão prestando atenção às questões ambientais e de governança, com as questões sociais muitas vezes sendo deixadas de lado.
Cada vez mais, as empresas estão se tornando conscientes da necessidade de reforçar sua reputação como partes interessadas na sociedade.
O crescimento da atividade filantrópica, por exemplo, faz parte de melhores resultados sociais, mas o trabalho real precisa acontecer nas operações das empresas e em suas cadeias de suprimentos.
Nos últimos anos, no entanto, o risco predominante para a saúde e segurança dos funcionários foi o COVID-19.
Quando conseguiram evitar os fechamentos exigidos pelo governo, todas as empresas do setor de alimentação fora do lar tiveram que se adaptar rapidamente e desenvolver protocolos rigorosos para continuar a atividade, protegendo a saúde de seus funcionários e clientes.
Muitas empresas de serviços de catering, por exemplo, passaram a cuidar mais do bem-estar de seus funcionários, forneceu treinamento e equipamentos de proteção individual (EPI) e passou a reforçar que os membros da equipe lavassem com mais frequência as mãos.
Oferecer benefícios adequados aos funcionários, como acesso a cuidados de saúde mental, um programa de assistência escolar para os funcionários etc. tornam-se ações relevantes dentro dos critérios ESG.
Aproveite e avalie os riscos mais comuns para a saúde e segurança dos funcionários no setor de alimentação:
- Riscos físicos, incluindo longas horas de trabalho;
- Escorregões em pisos molhados;
- Preparação de alimentos e facas afiadas;
- Riscos químicos de operações de limpeza e desinfecção;
- Fogo etc.
3. Critério de governança, informações válidas também para o setor de alimentação
Ao analisar fatores ambientais, sociais e de governança, o critério “G” é, frequentemente, esquecido em meio a considerações sobre riscos climáticos, implicações sociais e outros riscos e oportunidades.
No entanto, entender os riscos e as oportunidades de governança na tomada de decisões é fundamental, já que as más práticas de governança corporativa estiveram no centro de alguns dos maiores escândalos empresariais nos últimos anos.
A governança detalha o trabalho interno do negócio. Altos padrões de governança ajudam a garantir que os negócios em questão não estejam envolvidos em nenhuma prática ilegal.
Mas mais do que isso, a governança promove processos financeiros precisos e transparentes. Isso ajuda a eliminar os riscos associados a conflitos de interesse.
É importante destacar que o ESG não é uma questão isolada, independente e de nicho; ele tem efeitos fundamentais na sua abordagem para fazer negócio (ou seja, criar produtos para serem reciclados, projetar processos que possam ser monitorados quanto à conformidade com metas internas e externas etc.).
Juntos, os critérios ESG estão ajudando a criar estruturas para abordar com eficiência esses problemas usando um sistema composto por pessoas, processos e tecnologia trabalhando entre si para ajudar as empresas de food service a incorporar o ESG de forma eficaz como um componente essencial dos programas gerais de estratégia, risco e governança. E isso significa risco reduzido para os gestores.
A diversidade e equidade de gênero é outra questão de governança de grande relevância, com muitos acionistas institucionais exigindo uma melhor representação das mulheres nos conselhos corporativos e nos cargos executivos, além de remuneração iguais.
Mais empresas estão enfatizando o benefício financeiro de criar locais de trabalho inclusivos e um esforço para aumentar a diversidade e a inclusão.
Concentrar-se na diversidade não apenas melhora a reputação de uma empresa, mas também pode melhorar o desempenho.
Além disso, o critério “G” também é responsável por trabalhar na proteção de dados e privacidade das informações dos colaboradores, garantindo segurança e integridade aos dados.
ESG na prática: A Teknisa usa 100% de energia limpa e renovável, resultado de uma aposta inovadora feita há 4 anos
Em 2022, a Teknisa deu exemplo e foi premiada pela Cemig com o Certificado de Energia Renovável (Renewable Energy Certificate – REC), por utilizar 100% de energia solar, limpa e renovável.
Como empresa de tecnologia para o food service é crucial investir e fomentar o uso desse tipo de energia no Brasil. E isso permitiu que a Teknisa estivesse entre as 10 primeiras empresas do Estado de Minas Gerais a utilizar apenas energia sustentável.
Esses investimentos contínuos são uma prova da dedicação da empresa em reduzir a pegada ambiental de nossa organização.
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Conclusão
Empresas com uma boa pontuação ESG podem atrair mais investimentos do que aquelas que ignoram esses fatores.
As organizações que aplicam o conceito ESG com o objetivo de gerar mudanças sociais ou ambientais, além de retornos financeiros, são consideradas “investimentos de impacto”. Exemplos claros estão buscando oportunidades em tecnologia limpa, sustentabilidade, etc.
E, à medida que o consumidor brasileiro se preocupa com os aspectos socioambientais e de governança das empresas, na hora de decidir por uma compra, a transparência se torna uma questão que toda empresa do setor de food service deve considerar.
Embora assuntos relacionados a questões climáticas e ambientais estejam sendo feitos em todos os setores, o que isso significa para fabricantes, concessionárias de alimentação, empresas de alimentos e bebidas e varejo, requer uma abordagem diferente.
Por exemplo:
- Comprometer-se a tornar as ofertas de produtos do cardápio com opções consistentes com a preservação do meio ambiente;
- Gestão consciente do uso de água por restaurante;
- Utilização de energia limpa;
- Redução de desperdício de alimentos;
- Descarte responsável dos resíduos;
- Realização de auditorias das operações rotineiras e de fornecedores para garantir a segurança alimentar; etc.
Com o aumento da demanda do consumidor por mais produtos e serviços que se adequem às ações ESG, cabe refletir: como as empresas de alimentação estão se preparando para atender esse público?
Fato é que, a tecnologia está contribuindo cada vez mais para a solução de questões que se referem à jornada dos processos de alimentos – desde a produção até a mesa do consumidor.
Neste caso, a Teknisa pode ser parceira, pois os sistemas para restaurantes têm funcionalidades para além da gestão de desperdícios, isto é, do resto ingesta e da sobra limpa. Trata-se de um ERP todo integrado e especializado em gestão de cozinhas corporativas.
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Por isso, ter um sistema de gestão especializado para o food service, por exemplo, passa a ser um facilitador na redução de desperdícios, custos, na efetiva atuação com responsabilidade socioambiental, com o consumidor e com o colaborador, etc.